sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

USP inaugura centro de coleta e reciclagem de PCs

Cedir receberá equipamentos usados, repassará aparelhos em condição de uso e desmontará computadores para enviar componentes para reciclagem.

Por Guilherme Felitti, do IDG Now!
17 de dezembro de 2009 - 19h05

A Universidade de São Paulo inaugurou nesta quinta-feira (17/12), o Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática (Cedir), cujo projeto foi noticiado por Computerworld em março. O Cedir tem o objetivo de ampliar a reciclagem de computadores e aparelhos de informática na cidade de São Paulo. O projeto é uma iniciativa do Centro de Computação Eletrônica (CCE), que presta serviços de TI para a USP, e receberá inicialmente máquinas de instituições ligadas à universidade.

Os campi em São Carlos, Ribeirão Preto e Piracicaba farão coletas de equipamentos para o centro na capital paulistana também. Em fevereiro, o Cedir começará a receber equipamentos de pessoas físicas. Segundo sua diretora, Tereza Cristina Melo, o centro de reciclagem surge como desdobramento direto da especificação da indústria de reciclagem no Brasil.

Ao tentar reciclar 5 toneladas de equipamentos recebidos durante o segundo semestre deste ano, a estimativa de receita foi de 1,2 mil reais, número considerado baixo pela diretora, já que nem todos os componentes da máquina seriam reaproveitados na reciclagem. Equipamentos recebidos pelo Cedir passarão pela pesagem e pela análise de seus estados antes que sejam encaminhados à seleção e prensagem. Micros aptos para usos serão emprestados pela USP a projetos sociais filiados à universidade, segundo Tereza.

Caso a vida útil do equipamento esteja no fim, seus componentes são separados, seu disco rígido é repartido e, após prensados, os materiais específicos são encaminhados para empresas de reciclagem. Os discos rígidos passam pelo processo para impedir que informações pessoais armazenadas sejam distribuídas, explica ela.

Tereza prevê que, reciclando equipamentos de até 600 computadores por mês, o centro, montado com verbas da USP, poderá se manter financeiramente. Montado em parceria tanto com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, da sigla em inglês) como com a Itautec, o Cedir tem capacidade para desmontar e direcionar para reciclagem entre 500 e mil computadores por mês.

A partir de fevereiro, paulistanos interessados poderão levar seus computadores até o Cedir para reciclagem. Tereza considera a possibilidade de transformar em pontos de coleta outras instalações ligadas à USP espalhadas pela cidade, como a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), nas Clínicas.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Quais ações de boas práticas podemos difundir nas empresas para colaborarmos no atendimento dos objetivos ambientais macro?

Paulo, boa tarde!

Quero parabenizá-lo pela ação aqui no Espaço em desenvolver o tema Sustentabilidade.... muitos ainda não têm a menor idéia de como se desenvolver e nem dos impactos disso nas suas vidas e nos seus negócios e temos um caminho enorme a frente nesse sentido.

Especificamente sobre a COP-15 gostaria de perguntar:

Quais ações de boas práticas podemos difundir nas empresas para colaborarmos no atendimento dos objetivos ambientais macro?

Bem, esse é o início... pessoal, vamos participar.

Mãos e Mentes a Obra!!!

Abraços;

Mauro Cesar L.Oliveira

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Numa análise ainda sem profundidade, visualizo:

- Estabelecer metas de redução de emissão de carbono com a utilização de tecnologias avançadas/tecnologias limpas, de modo a alcançar as metas estabelecidas. O desempenho das empresas pode ser melhorado com a utilização destas tecnologias, obtendo: maior eficiência na produção, redução de custos e melhor resultado operacional, sem danificar o meio ambiente;

- Montar um Centro de Estudos de Desenvolvimento Sustentável com representantes de todos os setores da empresa e buscar o engajamento de todos os funcionários, dirigentes e parceiros da empresa na campanha pelo desenvolvimento sustentável;

- Manter um programa de educação para o desenvolvimento sustentável que orientará as ações do pessoal da empresa tanto na horas de suas atividades laborativas quanto em casa; e

- Ler, pesquisar, refletir e agir. Existem vários projetos eco-sustentáveis elaborados por empresas dos mais diferentes setores. É a sinergia que poderá proporcionar uma melhoria do planeta. Acreditar, isso sim é o mais importante. Acreditar que pode contribuir para sustentabilidade de sua casa, de seu bairro, cidade, país e planeta. Lembremos que o todo é mais importante que soma das partes.

Leiam também sobre isso em: Fórum sugere ao Parlamento princípios de sustentabilidade. Clique aqui.

Fórum sugere ao Parlamento princípios de sustentabilidade

Fonte: http://www.querodiscutiromeuestado.rj.gov.br/materia.php?publicacaoId=924&t=

Documento produzido pela Câmara de Desenvolvimento Sustentável do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio que apresenta os princípios norteadores da sustentabilidade e as ações desejáveis para colocá-la em prática.
O documento tem como objetivo explicitar os três grandes desafios impostos à sociedade e alguns exemplos de atividades fundamentais para que a humanidade possa atingir a sustentabilidade"
Abaixo alguns itens do documento:

1. Não jogar sobre a biosfera mais resíduos e poluição do que ela é capaz de absorver;

2. Incentivar a redução das desigualdades sociais.

3. A redução do consumo de recursos naturais com a adoção de tecnologias mais eficientes, redução de desperdícios, reciclagem e reuso de recursos naturais – particularmente os não-renováveis – e mais limpas que reduzam a geração de resíduos e a emissão de poluentes;

4. A conservação da base ambiental – solos, água, biodiversidade, etc.;

5. O consumo responsável: redução de consumo supérfluos e orientar as compras públicas para produtos e serviços menos impactantes ao meio ambiente; e

6. Habitação - green building.
* Incentivar a construção de prédios mais eficientes no consumo de energia que aproveitem a água da chuva, etc.

Alguns destes tópicos descritos no documento já foram comentados anteriormente no Blog.
Acessem e leiam.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Carta da sociedadade para a sociedade.

Salve! Estamos em movimento.
O cenário não é mais o mesmo de décadas passadas. Às vezes, não importa para que lado estamos indo. Oxalá, que tomemos o rumo certo.
Estamos mais conscientes; sim conscientes dos nossos direitos, de quem nos trata mal e de quem nos prestigia.
Sim, apesar de todo o cinismo que nos envolve, estamos mais conscientes. Não toleramos mais descasos e omissões.
A inovação e a tecnologia nos conecta com o mundo afora. Não precisamos solicitar à telefonista uma ligação para a cidade ao lado; hoje temos celulares e a internet. Conversamos, debatemos, pesquisamos e tomamos decisões mais conscientes.
Salve a internet!
Será que quem a inventou sabia desse poder?
Pesquisamos os lugares onde queremos passear, lemos os artigos que nos informam e divertem, acompanhamos as notícias; é uma maravilha!
E isso nos torna mais exigentes.
Decidimos onde passear, decidimos em quem votar; sim decidimos melhor, mais conscientes; sim estamos mais exigentes.
Apesar de sermos dispersos, de sermos por várias vezes infiéis; estamos mais conscientes.
Este é apenas um alerta, uma aviso.
Não me deixe ser menos crédulo. Eu acredito que teremos chance de melhorar. Sou consciente de que a promoção de políticas públicas gerarão benefícios incalculáveis ao invés dos elevados custos que arcarmos com a falta delas.
Estou conectado, estou consciente e sou exigente.
Quero e busco respeito, atenção e serviços dignos.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Apagão: quais as causas e responsabilidades

Devido ao "apagão" ocorrido na noite do dia 10 de novembro, o Ministério Público Federal abriu um processo administrativo, solicitando à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ao Ministério de Minas e Energia (MME), ao Operador Nacional do Sistema (ONS), e à Itaipu Binacional que encaminhem em até 72 horas toda as informações visando apurar as causas e responsabilidades do ocorrido.
O Deputado Federal Bernardo Ariston, Presidente da Comissão de Minas e Energia do Congresso, aprovou uma Comissão externa para acompanhar as investigações do "apagão". Segundo o Deputado, essa ocorrência não pode tornar-se o prenuncio de um racionamento de energia.
Essa questão não pode ficar sem resposta! Acredito que talvez seja bastante difícil termos a resposta correta. Trata-se de uma questão de infra-estrutura e esse tema é estratégico para o país. Mas também sei que não existe fórmula mágica para transformar o que aconteceu, no que não deveria ter acontecido. Assim, devemos parar, ouvir e refletir.
Aqueles que possuem influência na formação de opinião merecem nossa atenção.



terça-feira, 10 de novembro de 2009

Energia eólica



O Presidente da Comissão de Minas e Energia, Deputado Federal Bernardo Ariston credita que a inclusão da energia eólica na atual matriz energética deverá assegurar o atual índice brasileiro de uso de fontes renováveis.
Segundo informações, o Brasil explora cerca de 0,5% do potencial disponível. O Ministério de Minas e Energia possui a previsão de que até a década de 2030, o potencial hidrográfico brasileiro deverá se esgotar. Para tentar, de imediato, contornar essa situação, está previsto para 25 de novembro o primeiro leilão de energia eólica do Brasil, visando impulsionar o setor.
O Deputado Bernardo Ariston defende que o país estabeleça um programa de expansão da geração eólica, direcionado à implantação de um modelo econômico de desenvolvimento sustentável, com a consolidação de uma matriz energética cada vez mais composta por energias renováveis.


domingo, 1 de novembro de 2009

Empresa desenvolve linha de painéis solares flexíveis e portáteis


Empresa lança uma linha de painéis solares mais finos, leves e flexíveis, capazes de se adaptar a diversos tipos de construção.
Leiam: http://colunas.epocanegocios.globo.com/empresaverde

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Eleições 2010

Veja abaixo o ranking das pesquisas realizadas no Google sobre Eleições 2010 nos últimos 12 meses.
O assunto relacionado que mais chamou a atenção das pesquisas foi "Web pode redefinir eleições 2010, diz estrategista de Obama".
O uso de ferramentas da internet como comunidades virtuais, blogs e microblogs (twitter) entre outras pode redefinir "o formato das próximas eleições" no Brasil. (http://www.jcorreio.com.br/noticiadetalhes.php?id=2257)


sábado, 10 de outubro de 2009

Cidades Digitais

os benefícios de ser uma Cidade Digital:

* Governo:

Modernização da administração pública, com a integração, via computador, de todas as entidades diretas e indiretas; integração das estruturas tributária, financeira e administrativa; aumento da arrecadação tributária; melhoria da fiscalização; acesso mais imediato às informações e serviços; comunicação via VoIP (Voz sobre o protocolo de Internet).

* Cidadania:

Instalação de telecentros a custos reduzidos; disseminação de terminais para consultas e reclamações por parte dos cidadãos; acesso à Internet para os cidadãos, produção de conhecimento

* Educação:

Integração das escolas a outras instituições de pesquisa e ensino; laboratórios de informática; acesso a acervos de livros e documentos históricos; capacitação dos professores.

* Saúde:

Gestão integrada dos centros de assistência à saúde; interligação com serviços de emergência como o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil; uso de novas tecnologias, tais como videoconferência e telemedicina.

* Segurança:

Interligação via computadores de órgãos como as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros; instalação de câmeras de vigilância via Internet em pontos mais vulneráveis da cidade.

*Economia:

Acesso à Internet sem fio para pequenos empresários; comunicação mais barata com entidades de classe ou empresários de outra cidade/região através da Internet ou da telefonia VoIP; incentivo ao turismo.


Fonte: Guia das Cidades Digitais.

FOMENTO E PROMOÇÃO DA PRODUÇÃO ASSOCIADA AO TURISMO - PROGRAMAÇÃO

Continuam abertas as inscrições para as Entidades Privadas sem fins lucrativos, Administração Pública Municipal, Administração Pública Estadual ou do Distrito Federal apresentarem propostas de projetos ao programa "FOMENTO E PROMOÇÃO DA PRODUÇÃO ASSOCIADA AO TURISMO - PROGRAMAÇÃO".
O programa visa promover a produção local que tem atributos naturais e/ou culturais dos setores artesanal, industrial e agropecuário a fim de agregar valor a oferta turística e incrementar o diferencial competitivo das regiões turísticas brasileira. São apoiados projetos para melhoria da qualidade, o associativismo e o desenvolvimento de produtos e de fornecedores voltados aos empreendimentos turísticos visando à ampliação das alternativas de emprego e renda.
Cito como exemplo o Projeto Cidades Históricas de Minas Gerais.
O Projeto objetiva desenvolver uma rede de integração dos produtos associados aos serviços e equipamentos turísticos qualificados de 25 Cidades Históricas de Minas Gerais (Atividades, Produtos e Roteiros das Cidades Históricas de Minas Gerais).

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Precisamos de polítcas públicas.

Nos últimos anos, a quantidade de pessoas acima de 60 anos vem crescendo aceleradamente. Isto significa que nosso país encontra-se em processo de envelhecimento populacional. As cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo possuem uma parcela significativa de idosos.
É importante sabermos disso e buscarmos soluções adequadas para aqueles que, durante mais de meio século, literalmente, deram seu suor pelos mais jovens.
Pesquisas indicam que a convivência de idosos com seus familiares é de grande importância na sua rotina. Traz alegria e esperança de viver mais. Será que as famílias estão preparadas para a convivência de mais de uma geração dentro de seus lares?
A pergunta é bastante oportuna. Vejo, em minhas andanças, idosos largados, desculpe o termo, mas realmente eles estão largados. Sem um familiar para dar apoio; para dar segurança no momento mais crucial de sua vida.
Festejo quando encontro um senhor de mais de 80 anos com serenidade e vontade de viver. Ele é meu espelho. Tento, agora, nos meus quarenta e alguns anos, me enquadrar numa vida saudável para que no futuro esteja convivendo com aqueles que amo.
Meus temas são voltados para políticas públicas, tenho que voltar a uma realidade. Será que nossos governantes estão conseguindo implantar políticas públicas voltadas ao bem estar de senhoras e senhores enquadrados na Terceira Idade?
O governo disponibiliza diversos projetos para a Terceira Idade. Basta procurar os projetos nos Ministérios. A questão é que nem todos possuem esse conhecimento ou não sabem como utilizar com eficiência os recursos provenientes destes projetos.
Recentemente conheci uma instituição destinada à melhoria da qualidade dos idosos que, apesar da falta de recursos financeiros, vi e constatei o esforço e a determinação das pessoas que, alocando seu tempo de maneira produtiva, conseguem oferecer bons momentos àqueles que nada possuem. São serviços simples, mas feitos de coração e dedicação, que trazem resultados insuperáveis. As aulas de dança estão sempre repletas . É bonito ver aquele casal, em seus setenta e muitos anos, rodopiar no meio do salão.... sorrir.... viver. Aquela conversa amiga, um papo casual com outras pessoas, o assunto nem sempre importa, o que interessa é não ficar sozinho em casa. E aquela viagem a outra cidade. Parece coisa de outro mundo. Eles esquecem os ombros pesados de tantos anos de labuta; as dores amenizam com o sabor da aventura. Tornam-se crianças. Elas estão vivas.
Quero ser assim. Procuremos a felicidade que está à nossa volta. Não pode haver desânimo.
Engajei em algumas batalhas. Venci e perdi algumas lutas. Mas não sairei derrotado dessa guerra, não enquanto houver esperança.
Assim, com toda a minha criticidade e meu esforço procurarei vozes e mentes que oportunizem melhores condições de vida, não só para quem desafia o tempo e continua conosco, mas para quem quer chegar onde somente deuses chegaram...... a plenitude da vida.
Contem comigo
Rodrigues, PGP

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Estamos preparados para 2010

Estamos assistindo seriados cujo roteiro trata sobre a malversação de verbas públicas. É um verdadeiro tiroteio para todos os lados. E no meio desse tumulto, no fervor da batalha, clama-se por uma reforma política.
Várias eleições já se passaram e a próxima, em 2010, bate à nossa porta. Você está em condições de dar o sinal verde para seu representante?
Primeiro quero citar um trecho do livro “As 48 Leis do Poder”, de E Robert Greene e Joost Elffers:
“No mundo há muitos tipos diferentes de pessoas, e você não pode esperar que todas reajam da mesma forma às suas estratégias. Engane ou passe a perna em certas pessoas e elas vão passar o resto da vida procurando se vingar de você. ..”
Segundo a tipologia discutida no livro, são cinco tipos mais perigosos e difíceis: o homem arrogante e orgulhoso; o homem irremediavelmente inseguro; o desconfiado; a serpente de longa memória; e o homem simples, despretensioso, com frequência pouco inteligente.
Bem, o que pretendo abordar é: você lembra para quem depositou sua confiança nas últimas eleições? Para quem foi seu voto? Você acompanhou a trajetória de seu eleito nos últimos anos? Ele agiu conforme você esperava? Você o admirava? E agora?
Você está preparado para 2010?
Há momentos, como todo eleitor sabe ou deveria saber, em que o seu voto vale mais do que mil palavras. Não importa a propaganda que foi conduzida por um partido ou por outro. O que importa é o voto. Esse é o momento em que depositamos toda a nossa esperança e confiança na pessoa que irá nos representar no governo. Porém, nem sempre o eleitor tem essa consciência (apesar de que atualmente isto esteja mudando) e seu voto é mais um em milhares e milhões de votos desperdiçados. Porque? Por que, às vezes, ele não acompanha e não conhece o candidato em que vai votar; não sabe o que ele já fez por sua região ou seu país; não sabe qual a plataforma de trabalho e muito mais.
Vejamos, transportando esse raciocínio para nosso dia-a-dia, será que temos consciência das ações executadas pelo candidato eleito, durante o último mandato, que afetaram nosso modo de viver. Pense e reflita.!
Fica claro então que não apenas não estamos tão preparados como pensamos para 2010, principalmente porque no momento em que votamos nos afastamos de nosso candidato e somente nos preocuparemos outra vez quando for a hora de votar, mas também agravado pelo turbilhão de notícias negativas o eleitor fica sem saber o que fazer. Face ao rumo que tomou o atual debate sobre atos secretos, desvios de verbas públicas, licitações arrumadas, mensalão, mensalinho, CPI e tantos outros, a expressão “política” parece ter ficado arranhada; parece não ter mais credibilidade.
Contudo, em que pese os últimos acontecimentos noticiados, é necessário uma mudança de mentalidade para não contribuirmos com uma paralisia do país. Novamente aqui se deve atribuir o fracasso de políticas públicas àqueles em que votamos e que não honraram com o compromisso da eleição.
Se as observações acima estiverem corretas, chegamos à conclusão que: a decisão de eleger nosso candidato precisa ser planejada, precisa ser bastante examinada e que seja “a decisão” e não apenas uma votação.
Sei que essa discussão não esgota o dilema que é saber em quem votar. De fato, para a melhor decisão precisamos da ampliação da participação da população dentro do contexto político da nação. E como isso é alcançado? A situação atual exige a formulação de novas premissas. Primeiro, o eleitor deve verificar se o seu candidato realizou o que prometeu. Segundo saber quais as atividades que seu candidato eleito está fazendo. Por último, e o que considero de suma importância, ler e se informar. Nem todos os agentes públicos estão enfurnados nesse emaranhado de podridão.
Diante desse breve diagnóstico, reflito sobre políticas públicas. Sob o aspecto de crescimento econômico vejo com bons olhos o esforço que está sendo feito; contudo paradoxalmente, o ritmo de emprego e de melhorias sociais ainda não alcançou patamares considerados satisfatórios.
Estamos chegando ao final de 2009. Daqui a pouco o país virará um grande palanque eleitoral com milhares de candidatos aparecendo nos horários políticos da televisão e do rádio apresentando suas propostas e pedindo o seu voto.
Lembre-se seu voto é muito importante, não somente para o político, mas para você, para sua família, para sua comunidade, para seu município, para seu estado e para seu país.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Lei do lixo eletrônico de SP é aprovada com vetos

quarta-feira, 8 de julho de 2009, 11h35 - TI Inside

A lei do lixo eletrônico, que estabelece normas e procedimentos para a reciclagem, gerenciamento e destinação final de lixo tecnológico, foi aprovada pelo governador de São Paulo, José Serra, com quatro vetos. A lei aprovada, e também os vetos, foram publicados no Diário Oficial do Estado na terça-feira, 7.

A sanção foi um atendimento a representações da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Os artigos vetados por Serra foram o 6º, 7º, 9º e 10º. Um deles, o artigo 6º, que dava competência ao Poder Executivo para estabelecer, no prazo de 180 dias, normas para o controle de quantidade de produtos e componentes do lixo eletrônico. Ele foi vetado porque, segundo o governo de São Paulo, era inconstitucional.

De acordo com o documento, fixar ao Poder Legislativo prazo para a prática de determinado ato pelo Poder Executivo, viola o princípio constitucional da separação dos poderes.

Já em relação ao artigo 7º, que estabelecia penalidades em caso de descumprimento da lei, segundo o governo do estado, importa destacar que, embora a competência para legislar sobre produção e consumo seja concorrente, as unidades federadas devem observar as normas gerais editadas pela União. Este também foi tido como inconstitucional.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Mudança na estrutura de regulação do setor nuclear brasileiro

Foi realizado no dia 16 de junho uma Audiência Pública proposta pelo Deputado Federal (PMDB/RJ) Bernardo Ariston, Presidente da Comissão de Minas e Energia na Câmara dos Deputados, visando discutir a proposta de mudança na estrutura de regulação do setor nuclear no Brasil.
Dentro deste contexto, está sendo estudada a criação de uma agência reguladora para controlar a geração e a exploração de energia nuclear no Brasil.
O nosso país tem potencial e tecnologia neste setor, comentou o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann.
Segundo consta do Plano Nacional de Energia 2030, o Ministério de Minas e Energia tem a intenção de colocar em funcionamento, até 2030, de 4 a 8 novas usinas nucleares.
No momento atual em que vivemos, muito precisa ser debatido para que a sociedade passe a entender mais sobre o assunto.

Secretaria de Meio Ambiente e Pesca de Búzios realiza ações na busca de gerar renda para população

A Secretaria está realizando ações para a implantação de fazendas marinhas em quatro comunidades pesqueiras do município de Búzios. Com isso, pretende-se gerar mais renda, fomentar o cooperativismo e preservar a pesca artesanal da região.
Para a concretização deste projeto a Prefeitura irá firmar parceria com o Sebrae.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Itautec recicla 460 toneladas de lixo eletrônico em 2008

São Paulo - De acordo fabricante, medidas para implantar política de sustentabilidade levaram a aumento de 2% no custo de produção em 2007.

Por Rodrigo Afonso, repórter do COMPUTERWORLD

17 de junho de 2009 - 14h36

A Itautec reciclou 460 toneladas de material eletroeletrônico internamente em 2008, de acordo com o relatório anual de sustentabilidade da empresa divulgado no CIAB 2009.

O programa inclui iniciativas para reduzir a emissão de carbono na atmosfera, que incluem recompra de equipamentos para reciclagem, eliminação do chumbo na fabricação de equipamentos e melhorias na cadeia de suprimentos.

As mudanças na cadeia de distribuição e no trabalho logístico levaram a empresa a cortar 180 toneladas de emissão de dióxido. As ações ambientais incluíram também otimização de estoque para economia com embalagens.

“Com as medidas, o custo total do processo produtivo chegou a aumentar 2% em 2007. Apesar disso, estamos habilitados a atender uma série de clientes com exigências ambientais em sua política de contratação de fornecedores”, afirma João Carlos Redondo, gerente de sustentabilidade da Itautec.


quarta-feira, 17 de junho de 2009

Diebold inicia reciclagem de caixas eletrônicos no país

Companhia recompra equipamentos de mais de sete anos de uso, inclusive de outros fabricantes, e gerencia o processo de reaproveitamento e descarte.

Por Redação do COMPUTERWORLD

16 de junho de 2009 - 06h35

A Diebold, fabricante de terminais de atendimento automático, anunciou nesta segunda-feira (15/6) o início de um serviço que descartar de forma correta caixas eletrônicos ou ATMs (de sigla em inglês, Automated Teller Machine). A companhia vai recomprar equipamentos usados, inclusive de outros fabricantes, e coordenar todo o processo de reciclagem. Ao todo, cinco mil unidades já foram desmontadas e suas peças recicladas. A empresa planeja fazer duas mil reciclagens por mês.

A decisão de iniciar esse projeto está ligada à política ambiental adotada pela Diebold mundialmente e que inclui também a fabricação de produtos em conformidade com a norma ROHS (Restriction of Hazardous Substances), que restringe o uso de substâncias nocivas em sua fabricação. “Desde 2008, a planta de Manaus está certificada ISO 14.001, demonstrando a preocupação da Diebold com as questões ambientais, como a redução de consumo de energia elétrica, de água, de resíduos a serem depositados em aterros sanitários e a obtenção de índices cada vez maiores de reciclagem”, explica João Abud Júnior, presidente da companhia no Brasil.

Os equipamentos com mais de sete anos de uso são aqueles que hoje retornam para reciclagem. A tecnologia aplicada nesses modelos não permite mais atualizações de sistema, por isso, uma vez ultrapassados e substituídos por máquinas novas, são readquiridos pela Diebold para reciclagem. A companhia é quem administra todo o processo. Depois de recolhidos, as ATMs são enviados para empresas parceiras que desmontam, separam e iniciam a reciclagem de cada elemento.

Praticamente todo o equipamento é reciclado. Entre os elementos recicláveis está o aço, que corresponde a mais de 90% de todo ATM, além de plástico, cobre e vidro. Os monitores e painéis, impregnados de substâncias nocivas (poliuretano, chumbo e fósforo) são purificados e triturados. O vidro, então, pode ser reutilizado. Os cabos passam por um processo de separação de elementos (plástico e cobre, ambos recicláveis). Já o aço é cortado e posteriormente derretido.

Somente as placas de circuito impresso envolvem um processo mais complexo. No Brasil, não existem empresas que façam a separação dos componentes, por isso as placas são trituradas e enviadas para a Alemanha, país líder em tecnologia para tratamento e dispensa das substâncias usadas nas peças.

Para a definição dos parceiros, a Diebold exigiu, além da comprovação de capacidade técnica, o desenvolvimento de sistemas de rastreabilidade que atestam o destino de cada elemento. Esses parceiros estão habilitados para fazer a reciclagem ou a dispensa sustentável das substâncias agressivas. Eles possuem certificações de controle ambiental como Cadri (Certificado de Aprovação para Destinação de Resíduos Industriais) emitidos pela Cetesb. Ao fim do processo, que leva cerca de três meses, o cliente recebe um relatório que apresenta o destino de cada componente. Esse documento inclui as notas fiscais e as certificações dos órgãos reguladores.


quarta-feira, 10 de junho de 2009

Lei responsabiliza fabricantes pela coleta de lixo eletrônico em SP

terça-feira, 9 de junho de 2009, 19h15 - TI Inside

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou um projeto de lei que obriga empresas que fabricam, importam ou comercializam produtos eletrônicos a reciclar ou reutilizar total ou parcialmente o material descartado. Se não for possível reaproveitá-lo, é exigida a neutralização do lixo. O projeto, do deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), responsabiliza a empresa pela destinação final do produto.

A lei agora deve ser sancionada pelo governador José Serra, dentro de 30 dias. A Secretaria do Meio Ambiente avaliou positivamente o projeto e deve cuidar da regulamentação da lei. É um decreto da secretaria que vai determinar as normas e categorias de aplicação. Em caso de descumprimento da lei, a empresa estará sujeita a sanções que variam de advertência até multas diárias de, aproximadamente, R$ 14 mil.

Pelo projeto, os fabricantes também são obrigados a recolher os produtos obsoletos ou sem uso pelo consumidor. "Essa é uma tendência mundial que precisa ser adotada não só em São Paulo, mas em todo o país", segundo o deputado.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Cidades sem provedor de internet poderão pagar DDD como tarifa local

quarta-feira, 20 de maio de 2009, 13h04 - TI Inside

O projeto de lei que estabelece que, nos municípios que não tiverem provedor de acesso discado à internet, as chamadas interurbanas para os provedores localizados em outras cidades serão tarifadas como se fossem ligações locais foi aprovado nesta quarta-feira, 20, pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado. A proposta segue agora para análise da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), em decisão terminativa, ou seja, se for aprovada também nesse colegiado passará a ter força de lei.

A proposta também havia sido aprovada pelas Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Assuntos Econômicos (CAE).

Pelo projeto de lei, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), as chamadas locais cobradas deverão ser ainda as mais baixas praticadas pela operadora, considerando todos os seus planos de serviço e ainda os eventuais descontos oferecidos. Além disso, também prevê que, mesmo cobradas como chamadas locais, as ligações para outras cidades deverão manter o mesmo padrão de qualidade aplicável às demais chamadas interurbanas.

Segundo Jucá, o objetivo do projeto é viabilizar a inclusão digital nas pequenas localidades, "onde o acesso à rede mundial de computadores é, ainda, muito oneroso, a ponto de excluir o direito à informação da grande maioria da população".

Ao apresentar parecer favorável à proposta, o senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS) afirmou que é papel do Poder Legislativo colaborar na formulação de políticas que visem a propiciar a universalização do acesso e a intensificação do uso de tecnologias da informação e comunicação. As informações são da Agência Senado.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Equipe Multidisciplinar de Projetos Sustentáveis - Arquitetura, Engenharia, Educação e Cultura a Serviço do Meio Ambiente

Artigo publicado por Stella Maris C. Mendonça na revista on line da CIPA Administradora(Revista Condomínio etc), edição 41 de ABR-MAI-JUN de 2009, seção ECODICAS CIPA.
http://www.condominioeetc.com.br/41/ecodicas.shtml

Equipe Multidisciplinar de Projetos Sustentáveis - Arquitetura, Engenharia, Educação e Cultura a Serviço do Meio Ambiente
Stella Maris C. Mendonça (smarismendonca@gmail.com / arquitetura.sustentavel@hotmail.com / www.espaço-polpublica.blogspot.com

Como ambientalista e pessoa que acompanha os rumos da CIPA, fundada por meu pai, Mário Mendonça, aplaudo a virada da empresa para o caminho da sustentabilidade ao criar, para seus clientes, o primeiro programa desse gênero no Rio de Janeiro. Moradores, funcionários e síndicos são orientados para práticas que visam à preservação, conservação e recuperação do meio ambiente. Vale lembrar a síntese a que chegou a ECO 92 a respeito da postura ambiental correta: ação local, pensamento global. Nossa coluna de boas notícias, a Bem Ddita!, vem destacando importantes ações ecológicas em meio a tantas agressões ao planeta que, um dia, certamente voltará a ser o paraíso projetado.

E é no âmbito dos projetos fundamentais que se situa o trabalho da Equipe Multidisciplinar de Projetos Sustentáveis (EM). Hoje sabemos que nossos pensamentos, ações e sentimentos repercutem no todo. E que somos o todo. Essa visão holística norteia os trabalhos dessa equipe multidiscilpinar, criada pela arquiteta Eliane Sarmento em 2002. O trabalho da equipe, orientado pelo respeito ao ser humano, ao meio ambiente e às culturas locais, tem como compromisso integrar os princípios da sustentabilidade relativos à responsabilidade social, ambiental e econômica, contribuindo para o desenvolvimento sustentável que cresce mundialmente.

Seus projetos - direcionados para arquitetura residencial, condomínios, estabelecimentos comerciais e corporativos, para reabilitação sustentável de edificações, arquitetura de interiores e casas populares - geram baixo impacto ao homem e ao meio ambiente ao aplicar tecnologias sustentáveis que contribuem para a conservação dos ecossistemas locais e a maximização dos recursos naturais, como a energia solar e a captação da água da chuva. A ecoeficiência e o conforto das edificações são fundamentais, assim como a pesquisa e a aplicação de materiais ecológicos, reciclados e recicláveis. A gestão dos resíduos de obra, visando à destinação correta, reciclagem e economia, é item importante, bem como a implantação de coletas seletivas para condomínios residenciais.

A equipe conta com pessoas especializadas em orçamento, finanças e gestão empresarial, que possibilitam o trabalho de consultoria em sustentabilidade para construções com certificação Leed Green Building, do United States Green Building Council (USGBC).

Outra parceria da equipe é na área da construção civil com empresa que responde por automação residencial, cabeamento estruturado e meio ambiente, de forma a garantir a redução de custos condominiais, por meio do aumento da eficiência hidráulica, elétrica, de equipamentos e da mão-de-obra.

Os serviços de consultoria técnica em educação e cultura destinam-se ao atendimento a profissionais das áreas de arquitetura e meio ambiente, a projetos culturais, à preparação de materiais educativos, palestras e encontros nas obras e comunidades nas quais equipe atua. A educação ambiental acompanha o desenvolvimento dos projetos, promovendo a capacitação e o treinamento de mão-de-obra profissional dentro de princípios sustentáveis. Como a pesquisa e a educação são focos de especial interesse para a EM, seus integrantes participam de grupos de estudos sobre sustentabilidade, como o que ocorre no Parque Lage, com o apoio da Associação dos Amigos do Parque, visando à divulgação do conceito de sustentabilidade urbana e soluções de infraestrutura verde para o Rio de Janeiro.

Hoje a EM se dedica também à criação do Centro de Desenvolvimento de Projetos que, por meio de um sistema contemporâneo de parceria com empresas e profissionais, encontrará soluções ambientais e arquitetônicas visando à sustentabilidade. “Para isso, precisamos resgatar a noção de sistema, no qual a integração e interação das competências são fundamentais para a realização de metas mais amplas”, declara Eliane Sarmento.

Para cada empreendimento é feita uma pesquisa de materiais ecológicos e tecnologias sustentáveis que atendam às normas técnicas de arquitetura, construção civil e meio ambiente. É de responsabilidade da EM sensibilizar e orientar as pessoas envolvidas em cada projeto quanto à necessidade do uso de gestões estratégicas de forma a explorar sabiamente os recursos naturais e promover uma relação sustentável entre sociedade e meio ambiente. A equipe conta com o apoio do blog Espaço Políticas Públicas Sustentáveis, que promove um diálogo sobre o tema. Basta acessar http://www.espaço-polpublica.blogspot.com

Como seu nome já diz, há na equipe diversos profissionais sintonizados no dial da sustentabilidade. São arquitetos, engenheiros especializados em tecnologias sustentáveis, psicólogos, gestores ambientais, biólogos, paisagistas, educadores e jornalistas sensíveis à causa ambiental, que realizam um trabalho técnico, humano e social: Eliane Sarmento, arquiteta fundadora e diretora da EM; Celina Lago, arquiteta; Ggênesis Projetos e Consultorias - Iinstalações Residenciais e Prediais; Traço & Forma Engenharia e Arquitetura - projetos e construções; AR Ambiente Responsável - Ggestão, Projetos e Reciclagem; Casadofuturo.Com - automação residencial e predial e certificação Leed - USGBC; Eduardo Amado, biólogo e paisagista; ART 5 Arquitetura e Planejamento Ltda.; Paulo Rodrigues, consultor especializado em orçamentos e em gestão empresarial; Ocam - Oficina Conforto Ambiental; Ebiobambu - Escola de Bioarquitetura; The Natural Step Brasil - ONGg de consultoria educacional e pesquisa internacional; Stella Maris Mendonça, professora, jornalista e produtora cultural; Yolanda Freire, psicóloga.

Quando fui convidada por Eliane Sarmento para integrar a EM, agreguei minha experiência nas áreas da educação e do jornalismo, criando nomes como “Casa Econômica” para condomínios de casas populares ecossustentáveis e levando à ideia de formação de bibliotecas comunitárias para esses projetos. O trabalho da Equipe Multidisciplinar de Projetos Sustentáveis é o que há de mais contemporâneo, econômico e urgente.

Projetos em realização e realizados:

• Parceria no projeto de gestão de resíduos, capacitação e treinamento com a empresa AR Ambiente Responsável para o primeiro green building do Rio de Janeiro: edifício Ventura Towers;

• Desenvolvimento de projeto de condomínio autossustentável para Casas Econômicas cadastrado no Banco de Projetos do BNDES e Clube de Engenharia, em parceria com a ONG Recicla Três Rios e apoiado pelo Sebrae;

• Participação no projeto de reabilitação sustentável para o prédio do IPP-RJ em parceria com a Ocam - Oficina Conforto Ambiental, sob a direção da empresa parceira Casadofuturo.com;

• Realização de projetos de instalações em parceria com a Gênesis Projetos e Consultorias, sob a direção da empresa AR Ambiente Responsável, visando à eficiência energética e à maximização dos recursos naturais para a obra de reabilitação sustentável do Museu do Meio Ambiente do Jardim Botânico do Rio de Janeiro;

• Projeto de arquitetura e construção sustentável para o Sítio do Moinho, em Itaipava, produtor de alimentos orgânicos.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Práticas de sustentabilidade podem aumentar demanda por software de gerenciamento

Bangalore - Greenpeace diz que softwares vão ajudar no gerenciamento da distribuição de eletricidade de fontes sustentáveis como o sol e o vento.

Por IDG News Service/Índia

27 de março de 2009 - 15h08

Conforme os países restruturam seus setores de eletricidade para incluir mais fontes renováveis de energia, a demanda por softwares de gerenciamento terá um grande crescimento, disse um porta-voz do Greenpeace.

No ano passado o Greenpeace divulgou um projeto chamado "Energy [R]evolution", que prevê a redução da emissão de carbono na atmosfera em 50% até 2050 por meio do uso de fontes renováveis de energia - como o vento ou o sol.

Porém, Sven Teske, diretor da campanha pela energia renovável do Greenpeace, declarou nesta sexta-feira (27/03) que uma nuvem se movendo sobre uma cidade, por exemplo, poderia reduzir a produção de energia solar em alguns lugares da rede enquanto aumenta em outros lugares. Isso exigiria um software para gerenciar a distribuição equilibrada.

A restruturação global do setor de eletricidade exigirá um investimento de 14,7 trilhões de dólares até 2030, de acordo com a instituição. Teske não deu uma estimativa de quanto desse número pode ser investido em softwares.

A instituição aponta que, além de fornecer os sistemas para as redes elétricas, as companhias de tecnologia podem também ajudar o ambiente ao desenvolver equipamentos com maior eficiência de energia.

Teske afirma que, em países industrializados, a única razão pela qual a demanda por eletricidade ainda aumenta é por causa da necessidade de rodar a infraestrutura de tecnologia da informação, como servidores. "Gostaríamos de ter as empresas de tecnologia como aliadas", completou Teske.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Gartner: empresas não estão investindo na gestão das emissões de carbono

São Paulo - Pesquisa realizada pelo instituto mostra que a questão ainda não afeta o planejamento de boa parte das companhias no mundo todo.

Por Redação do COMPUTERWORLD

25 de março de 2009 - 14h35

Grande parte dos profissionais responsáveis por projetos de TI verde, segundo o Gartner, não sabem se suas empresas estão preparadas para gerir as emissões de carbono que elas provocam.

Uma pesquisa realizada pelo instituto mostra que 45,7% dos participantes afirmaram que a gestão das emissões não está influenciando nas decisões estratégicas das empresas onde trabalham para os próximos dois anos.

O estudo aponta também que 36% dos entrevistados não conseguiram afirmar se a questão está influenciando suas companhias. Apenas 18,3% dos participantes disseram que o controle das emissões está na pauta das corporações no momento.

O resultado da análise, de acordo com o Gartner, indica que, na maioria dos países, o porcentual de organizações preocupadas com a emissão de carbono vai além daquelas que são obrigadas por lei. Entretanto, o instituto aconselha aos gerentes de TI iniciarem o mais rápido possível a construção de processos e sistemas para poderem se beneficiar, no futuro, do mercado de créditos de carbono.

Segundo Simon Mingay, vice-presidente de pesquisas do instituto, ao mesmo tempo em que o número de empresas usando sistemas de monitoramento das emissões de carbono excede o de companhias obrigadas por lei, considerando que essa gestão será uma obrigatoriedade no futuro, o número de organizações preparadas é baixo.

Médias e grandes companhias, de acordo com Mingay, deveriam estar construindo sistemas de informações sobre as emissões de carbono. Isso porque, tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento, a pressão para que as cadeias produtivas sejam transparentes em relação a essas emissões virá cedo ou tarde.

Entre as nações pesquisadas, o Reino Unido e a França tiveram alguns dos menor índices de empresas se preparando: 7,9% e 10,5%, respectivamente. China e Índia, por exemplo, apresentaram percentuais acima de 20%. A situação britânica é surpreendente, uma vez que em 2010 entra em vigor uma legislação sobre a emissão de carbono (Carbon Reduction Commitment) que deve afetar cerca de 5 mil organizações.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Governo estuda programa para trocar cerca de 10 milhões de refrigeradores até 2019

A esfera federal do governo brasileiro está estudando um programa para viabilizar a troca de cerca de dez milhões de refrigeradores até 2019. O estudo sobre o custo do programa terá início no mês de março.

O foco principal é acabar com as geladeiras produzidas antes de 2001, que utilizam gases clorofluorcarbonetos (CFCs) - potenciais causadores do efeito estufa e prejudiciais à camada de ozônio.

Os gases CFCs estão presentes em aparelhos de ar-condicionado e refrigeradores das linhas doméstica, comercial e automotiva. Para termos uma noção, entre 2001 a 2004, no Brasil, os vazamentos dos sistemas de refrigeração atingiram a emissão de 8 mil toneladas/ano, ao passo que o limite máximo autorizado era de 10 mil toneladas. Devido aos esforços tecnológicos e à conscientização dos órgãos governamentais e de toda a sociedade, a estimativa hoje é que o nível de emissão dos gases CFCs esteja bem abaixo do limite autorizado.

Para facilitar a troca das geladeiras pela população, deverá ser destinado financiamentos a custos aceitáveis. Uma das maneiras para esse financiamento virá do Fundo de Eficiência Energética que receberá 0,5% da receita da conta de luz. Outras medidas como a redução de juros para a compra de eletrodomésticos e recursos de empréstimo do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal também poderão ser viabilizadas.

Estima-se que, com a adoção dessa mudança, as contas de energia elétrica reduzam significamente. Com a utilização de novas geladeiras, estima-se que haverá uma economia de cerca de R$ 100,00 por ano no consumo individual das famílias.

Ainda é intenção do governo que as geladeiras descartadas sejam enviadas para reciclagem ou reaproveitamento de matéria-prima. Caso estas não sejam aproveitadas, seriam destinadas para locais onde sua destruição não causará nenhum dano ao meio ambiente.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Contratação de projetos de eficiência energética

O Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Tecnologia (CNPq) lançou em 2008 um Edital para contratação de projetos com o objetivo de investigar o potencial das algas para finalidade energética.
Existem várias empresas no mundo estudando as algas com o objetivo de produzir combustíveis.
Estudos científicos brasileiros identificaram a enorme possibilidade de utilização de algas em nosso litoral com características desejáveis para a produção de combustíveis.
A adoção do Edital pela CNPq demonstra o interesse do governo em alavancar empresas e soluções para a produção de biocombustível.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

HP e Intel anunciam iniciativas contra aquecimento global

Medidas envolvem a redução no consumo de energia dos processadores e a reciclagem dos cartuchos de tinta e dos equipamentos de tecnologia.

Por Computerworld/Filipinas
01 de dezembro de 2008 - 10h31

A Intel e a HP informaram que estão tomando medidas para reduzir o impacto que suas atividades causam no meio ambiente. O anúncio foi feito durante a conferência Greenergy (de "energia verde", ou "energia ecológica), realizada nas Filipinas, na última semana.

O diretor-executivo da Intel para as Filipinas, Ricky Banaag, disse que a empresa está trabalhando para diminuir o impacto ambiental de suas operações por meio de várias iniciativas, como a produção de lixo sólido e a redução das embalagens de seus produtos numa margem que pode chegar a até 40%.

A companhia também pretende reduzir a emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa e promete reduzir o consumo de energia de seus processadores em 5% ao ano, até 2012. Daqui a quatro anos, a empresa pretende ter diminuído a geração de lixo tóxico por chip em 10%. Outras propostas anunciadas incluem diminuir a quantidade de água usada para produzir os chips e reciclar 80% do lixo químico produzido anualmente.

Segundo a companhia, outra forma de colaborar com o ambiente é criar produtos livres de materiais poluentes. É o caso da nova linha de processadores da Intel, que não usa chumbo nem halogênio em sua fabricação.

A HP, por sua vez, disse que abandonou o uso de monitores de tubos e, no lugar, adotou monitores de cristal líquido. As embalagens dos cartuchos de jato de tinta também serão reformuladas e a empresa está investindo em pesquisas para fazer com que suas impressoras e processadores consumam menos energia.

David Tang, diretor-executivo da HP nas Filipinas, disse que a HP vai continuar mantendo iniciativas ecologicamente corretas e vai reduzir a energia usada em seus produtos e operações em 25% até 2010. A empresa tem ainda um programa para recuperar toneladas de equipamentos de impressão e computação até 2010.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Manual de Etiqueta Sustentável

O Portal Planeta Sustentável postou um manual sobre etiquetas sustentáveis contendo 50 dicas para cada área da vida (na rua, no trabalho, em casa e na vida pessoal). Clique aqui e conheça mais.

Destaco alguns procedimentos que podem ser utilizados no trabalho e que poderão ter como resultado um grande benefício para a população.


- "Quando precisar dos serviços de um portador prefira chamar um bikeboy, em vez de um motoboy. Além de mais barato, ele entrega seus documentos com maior rapidez. O que é melhor: sem poluir o ar nem provocar engarrafamentos";


- "Imprima somente o que for mesmo necessário e procure aproveitar os dois lados da folha de papel. Tá certo, essa é uma daquelas dicas que você conhece bem. Mas a está colocando em prática? "; e


- "Já reparou na quantidade de copos de plástico jogados no lixo no fim do expediente? Mude isso: traga de casa sua própria caneca ou uma garrafinha para água. Você ditará moda entre os colegas."


Quantas empresas ou órgãos do governo você conhece que não aplica o mínimo desses conceitos?

Alguns já devem conhecer os serviços prestados pela empresa Bike Express aos clientes do shopping Rio Design Leblon. Essa é uma opção que alia a comodidade dos clientes que vão ao shopping à pé à contribuição para um ambiente menos poluido.

Quais as ações que você pode, a partir de hoje, a adotar?

Vamos conversar. Poderei colaborar com essa sua mudança



quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Empresas em parques tecnológicos de SP terão incentivo fiscal

Governo do Estado cria programa que permitirá a negócios inovadores utilizar créditos acumulados do ICMS para pagar bens e mercadorias.

Por Fabiana Monte, do COMPUTERWORLD

16 de janeiro de 2009 - 15h42

O governo de São Paulo criou um programa de incentivos fiscais para empresas inovadoras que se instalarem em parques tecnológicos que compõem o SPTec (Sistema Paulista de Parques Tecnológicos).

As companhias poderão utilizar os créditos acumulados do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) até 30/11/2010 para pagar o ICMS relativo à importação de bens ou de mercadorias aquiridos para serem utilizados nos parques - inclusive energia elétrica.

De acordo o governo do Estado, empresa inovadora é "aquela cuja atividade introduz novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social, resultando em novos processos, produtos ou serviços, bem como em ganho de qualidade ou produtividade, com vistas a ampliar a competitividade no mercado".

A iniciativa é parte do Pró-Parques (Programa de Apoio aos Parques Tecnológicos) e para se beneficiar, as empresas terão de investir a partir de 500 mil reais, além de ter saldo credor de ICMS de pelo menos 100 mil reais. Outra exigência é que 50% do valor total dos bens e mercadorias comprados por elas deverão ser de fabricantes paulistas.

Existem seis parques tecnológicos pré-credenciados no SPTec (Sistema Paulista de Parques Tecnológicos): São José dos Campos, Sorocaba, São Carlos (ParqTec), São José do Rio Preto, Campinas (Pólo de Pesquisa e Inovação da Unicamp) e Piracicaba.

O decreto do governador José Serra foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo no dia 16/12/08 e já está em vigor.

Segundo o governo do Estado, além do programa de incentivos fiscais, a secretaria de desenvolvimento firmou convênios, no valor total de 16,2 milhões de reais, para construir laboratórios e incubadoras de empresas e estudos nos parques tecnológicos. Planeja-se também construir dois parques tecnológicos na capital paulista - um na zona oeste e outro na zona leste da cidade.

Os convênios firmados são:

Com a prefeitura de Piracicaba: Construção de um prédio de 4 mil metros quadrados, que abrigará incubadora de empresas e laboratórios. O projeto deverá ser executado em 12 meses e o acordo envolve 6,1 milhões de reais.

Com a prefeitura de São José dos Campos: Adequação de imóvel, no qual será instalado o Laboratório de Estruturas Leves do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), da Secretaria de Desenvolvimento. A previsão é que o projeto seja executado em 10 meses e o valor do convênio é de 2,5 milhões de reais.

Com a prefeitura de Sorocaba: Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental do Parque, que será feito em 10 meses. O valor é 141,3 mil reais.

Com a Fundação Parque Tecnológico de São Carlos: Obras complementares para o funcionamento do ParqTec. O prazo de execução é de 7 meses e o valor do convênio é 1,1 milhão de reais.

Com a Universidade de Campinas: Construção do prédio que abrigará uma incubadora de empresas e a realização dos projetos Urbanístico e Executivo e de Ciência, Tecnologia e Inovação do Polo de Pesquisa e Inovação da Unicamp. Para concluir as três etapas, serão necessários 24 meses. O valor total do convênio é de 6,2 milhões de reais.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Repensar, reduzir, reutilizar, reparar e reciclar são ações que podem ser adotadas pelos gestores governamentais e propagados pela sociedade

Segundo Felipe Zmoginski, de INFO Online, 27 de janeiro de 2009-01-28:

"Novas tecnologias prometem transformar residências e prédios comerciais em pequenas usinas elétricas, capazes de produzir quase tudo o que consomem.

A produção de energia para sustentar casas cada vez mais automatizadas e fábricas funcionando a todo vapor é um enorme desafio para as sociedades contemporâneas e quase sempre pivô de controvérsias sobre o impacto ambiental de cada matriz energética.

Comprar um gerador a diesel e instalá-lo no quintal para garantir luz mesmo quando o pior vendaval atingir sua cidade, por exemplo, é uma forma de produzir energia localmente. Mas esta não é lá uma atitude muito ecológica.

Se termoelétricas liberam grandes quantidades de dióxido de carbono e hidroelétricas criam cicatrizes em paisagens naturais, causando enormes alagamentos, restam opções baseadas em fenômenos naturais, como o aproveitamento do Sol, dos ventos e até do movimento das ondas para gerar eletricidade.

Uma empresa americana apresentou um conjunto de hélice e gerador que pode ser instalado no alto de residências. Em tese, é possível instalar vários deles num mesmo telhado, a fim de aumentar seu potencial de gerar eletricidade.

A Cascade Engineering vende o sistema e o instala por um custo de US$ 10 mil.
O custo ainda é elevado, mas se a ideia se massificar poderia cair abruptamente.De acordo com a Cascade, um sistema de anéis faz o vento incidir de forma a não gerar ruídos elevados ou trepidações.

A energia gerada pelo sistema pode ser usada para aquecer a casa no inverno, esquentar água ou simplesmente alimentar os eletrônicos da residência.Outra forma de transformar seu lar numa usina de energia limpa é instalar painéis solares no telhado. Na cidade de São Paulo, isto é obrigação conforme uma lei municipal de 2007.

A regra obriga prédios comerciais e condomínios novos a colocar painéis solares em suas coberturas. O cuidado ecológico visa garantir que parte da energia consumida por estas edificações seja gerada por ela mesma.Se residências e prédios comerciais conseguirem equacionar seu consumo de energia, as usinas precisariam focar esforços para atender fábricas e iluminação pública, uma economia e tanto."
**********************************************************************
O que me anima é que graças a mecanismos de pesquisa e desenvolvimento como este, cada vez mais buscando alternativas sustentáveis para a sociedade, que serão capazes de proporcionar uma melhor qualidade de vida das pessoas e principalmente do planeta.

O governo britânico desde 2007 vem desenvolvendo ações para promover a geração doméstica de eletricidade por meio de energia solar ou eólica, e dessa forma permitir aos proprietários de imóveis atuarem na luta contra o aquecimento global.

Acrescentando um comentário que li do portal Carbono Brasil,
“a riqueza de recursos naturais no Brasil pode fazer do país um grande exportador de painéis solares. É o que acredita Hamilton Moss, do Centro de Pesquisas em Energia Elétrica (Cepel). Segundo ele, o grande gargalo da indústria de painéis solares atualmente é o fornecimento de silício, matéria-prima utilizada na fabricação das placas. “O Brasil é o maior produtor mundial de silício; o país tem chances de ser um grande exportador de painéis”, acredita Moss.”

Com o tempo, mais e mais pessoas irão se conscientizar de sua importância no teatro denominado planeta. Não somos meros atores coadjuvantes. Somos os atores principais, somos a esperança de quebra de um paradigma, “somos quem podemos ser” na busca de dias melhores.

Sua casa vai virar uma usina elétrica

Felipe Zmoginski, de INFO Online , 27 de janeiro de 2009


fonte:http://info.abril.com.br/ti-verde/sua-casa-vai-virar-uma-usina-e.shtml


Novas tecnologias prometem transformar residências e prédios comerciais em pequenas usinas elétricas, capazes de produzir quase tudo o que consomem.


A produção de energia para sustentar casas cada vez mais automatizadas e fábricas funcionando a todo vapor é um enorme desafio para as sociedades contemporâneas e quase sempre pivô de controvérsias sobre o impacto ambiental de cada matriz energética.


Comprar um gerador a diesel e instalá-lo no quintal para garantir luz mesmo quando o pior vendaval atingir sua cidade, por exemplo, é uma forma de produzir energia localmente. Mas esta não é lá uma atitude muito ecológica.


Se termoelétricas liberam grandes quantidades de dióxido de carbono e hidroelétricas criam cicatrizes em paisagens naturais, causando enormes alagamentos, restam opções baseadas em fenômenos naturais, como o aproveitamento do Sol, dos ventos e até do movimento das ondas para gerar eletricidade.


Uma empresa americana apresentou um conjunto de hélice e gerador que pode ser instalado no alto de residências. Em tese, é possível instalar vários deles num mesmo telhado, a fim de aumentar seu potencial de gerar eletricidade.

A Cascade Engineering vende o sistema e o instala por um custo de US$ 10 mil. O custo ainda é elevado, mas se a ideia se massificar poderia cair abruptamente.


De acordo com a Cascade, um sistema de anéis faz o vento incidir de forma a não gerar ruídos elevados ou trepidações. A energia gerada pelo sistema pode ser usada para aquecer a casa no inverno, esquentar água ou simplesmente alimentar os eletrônicos da residência.


Outra forma de transformar seu lar numa usina de energia limpa é instalar painéis solares no telhado. Na cidade de São Paulo, isto é obrigação conforme uma lei municipal de 2007


A regra obriga prédios comerciais e condomínios novos a colocar painéis solares em suas coberturas. O cuidado ecológico visa garantir que parte da energia consumida por estas edificações seja gerada por ela mesma.


Se residências e prédios comerciais conseguirem equacionar seu consumo de energia, as usinas precisariam focar esforços para atender fábricas e iluminação pública, uma economia e tanto.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Equipamentos para projetos de inclusão digital podem ser solicitados on-line

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009, 19h33 - TI Inside

Desde a sexta-feira, 16, os telecentros, escolas públicas e bibliotecas, que participam do programa de inclusão digital do governo federal, interessados na doação de equipamentos recuperados pelo Projeto Computadores para Inclusão (Projeto CI), podem fazer a solicitação diretamente pelo portal do projeto. O Projeto CI recondiciona equipamentos de informática usados e os destina a esses locais, selecionados pela coordenação nacional.

A solicitação de equipamentos de informática recondicionados deve ser realizada por meio do preenchimento do formulário on-line de cadastro de projetos de inclusão digital que está disponível no site www.computadoresparainclusao.gov.br. As orientações de preenchimento encontram-se no próprio site e no respectivo formulário.

O objetivo é tornar mais ágil o processo de submissão e avaliação dos projetos de inclusão digital junto ao Projeto CI.

As instituições responsáveis por projetos de inclusão digital que enviaram formulário ao endereço projeto.ci@planejamento.gov.br e que não receberam mensagem de confirmação de recebimento do projeto deverão preencher o novo formulário on-line. Esta informação será enviada por meio eletrônico a cada uma das instituições que se encontram em tal situação.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Projeto leva centro de recondicionamento de PCs a Belém

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009, 18h54 - TI Inside

Belém será a primeira cidade da região Norte a instalar um Centro de Recondicionamento de Computadores do Projeto Computadores para Inclusão (Projeto CI) do governo federal. Para isso, o Ministério do Planejamento assinou um convênio com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect) para a instalação de uma unidade do projeto na capital paraense.

Para isso, o Ministério vai repassar R$ 400 mil ao estado do Pará para a adequação do espaço físico destinado ao centro, formação profissional, transporte de equipamentos, entre outros. Como contrapartida, a Sedect vai investir R$ 100 mil na manutenção e operação do CRC e pagamento de auxílio financeiro aos jovens bolsistas. O convênio vale até dezembro de 2009.

O CRC será instalado no bairro Benguí, localizado na periferia de Belém, e deverá entrar em operação ainda no primeiro semestre deste ano. A unidade vai funcionar nas dependências da ONG Emaús, parceira da iniciativa e que já atua com projetos sociais junto a crianças e adolescentes carentes.

O centro pretende beneficiar até o fim do ano cerca de 60 jovens em situação de vulnerabilidade social. Os bolsistas vão receber formação na recuperação de computadores e, ao final do curso, estarão aptos a atuar no mercado de trabalho.

O CRC de Belém será integrado ao Programa Navegapará, coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia juntamente com a Empresa de Processamento de Dados do Estado. O Programa Navegapará promove ações como a implantação de infocentros com software livre e laboratórios de informática em escolas municipais, entre outras, e visa reduzir o índice de exclusão digital e social e levar tecnologia às áreas mais carentes do estado.

Projeto CI

O Projeto Computadores para Inclusão consiste numa rede nacional de reaproveitamento de equipamentos de informática, formação profissional e inclusão digital. Equipamentos descartados por órgãos do governo, empresas e pessoas físicas são recuperados nesses centros e doados a telecentros, escolas e bibliotecas de todo o país.

O projeto é coordenado pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento que estabelece parcerias locais para a manutenção e funcionamento das unidades de recondicionamento. Já foram implantados centros nas cidades de Porto Alegre, Guarulhos, Gama (DF) e Belo Horizonte.

Informações sobre como doar ou receber equipamentos já recuperados pelo Projeto CI estão disponíveis em www.computadoresparainclusao.gov.br.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Governo vai qualificar gestão de TI dos órgãos da administração

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009, 21h48 - TI Inside

Os órgãos do governo federal têm até o dia 30 deste mês para concluir o mapeamento sobre a situação das suas respectivas áreas de tecnologia da informação. O levantamento inclui a análise sobre o gerenciamento dos recursos materiais e humanos, o processo de contratação, soluções contratadas e equipamentos utilizados, entre outros dados.

A realização desse autodiagnóstico e de um plano de metas estão entre as ações previstas pela Estratégia Geral de Tecnologia da Informação (EGTI) do Sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática (Sisp), publicada no Diário Oficial no ano passado. Integram o Sisp os órgãos da administração federal direta, autarquias e fundações.

O levantamento visa contextualizar a situação atual e as metas de melhoria dos órgãos. A idéia é que essas informações auxiliem no processo de transição do modelo atual de funcionamento das áreas de informática e o pleno atendimento da instrução normativa n° 04 de 2008, publicada pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI).

De acordo com a diretora de Integração de Sistemas de Informação da SLTI, Nazaré Lopes Bretas, os órgãos que participarem desse processo terão a chance de contextualizar a sua estratégia para a plena adesão à instrução normativa nº 04/2008, que introduz mecanismos para auxiliar a criação de um sistema de gerenciamento da TI no governo, qualificando os contratos de serviços nessa área.

Segundo o titular da SLTI, Rogério Santanna, essa estratégia traça linhas gerais para o fortalecimento das áreas de TI dos órgãos e prevê ações para a melhoria na gestão dos serviços e o planejamento das aquisições das contratações.

A Estratégia Geral de Tecnologia da Informação também inclui capacitação e melhoria da remuneração dos servidores que atuam em TI. Para isso, foram instituídas 750 gratificações de exercício do Sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática (GSisp) que serão destinadas a servidores públicos que atuam na área, por meio de processo seletivo a ser conduzido pela SLTI.

O primeiro processo seletivo para cem servidores titulares de cargos de provimento de nível superior e 80 servidores titulares de cargos de provimento de nível intermediário ocorrerá neste ano. Também foram criados 350 cargos de analista em tecnologia da informação de nível superior com atribuições voltadas às atividades de planejamento, supervisão, coordenação e controle dos recursos de TI. O primeiro processo de seleção de servidores para esses cargos deverá ocorrer neste ano. Os profissionais serão lotados na SLTI e alocados nos diversos órgãos integrantes dos Sisp de acordo com a análise do autodiagnóstico e do plano de metas elaborado pelos órgãos.

A SLTI pretende disponibilizar no Portal do Software Público Brasileiro (www.softwarepublico.gov.br), em parceria com os órgãos do Sisp, um software para a gestão de contratos. Também vai disseminar melhores práticas de gestão de contratos, publicar modelos de referência, além de apoiar os órgãos em temas críticos e na aplicação da instrução normativa.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Projetos de inovação tecnológica terão R$ 450 milhões neste ano

terça-feira, 6 de janeiro de 2009, 18h51 - TI Inside

Empresas brasileiras com projetos inovadores já podem se candidatar aos recursos da chamada pública do Programa de Subvenção Econômica 2009. O edital está disponível no endereço www.finep.gov.br//fundos_setoriais/subvencao_economica/editais/Subvencao_2009.pdf. Ao todo, serão disponibilizados R$ 450 milhões para o desenvolvimento de produtos, processos e serviços em seis áreas estratégicas: tecnologias da informação e comunicação, biotecnologia, saúde, defesa nacional e segurança pública, energia e desenvolvimento social. Os recursos da subvenção são não-reembolsáveis, ou seja, as empresas não precisam devolver o dinheiro recebido.

A seleção dos candidatos ocorrerá em uma única etapa. A empresa tem que apresentar o projeto detalhado até 27 de março. Para isso, deve preencher o formulário eletrônico que estará disponível no site da Finep a partir do dia 12 próximo. As empresas também devem informar os impactos econômicos e sociais do projeto e a qualificação da equipe executora.

O valor mínimo de cada proposta será de R$ 500 mil, para micro e pequenas empresas, e de R$ 1 milhão para média e grande empresa, até o máximo de R$ 10 milhões, com prazo de execução de 36 meses. Haverá, ainda, uma contrapartida que ficará entre 5% e 20% do valor total do projeto no caso de empresas menores, e entre 100% e 200% para empresas de médio e grande porte.

O cálculo da contrapartida da empresa será calculado pela Finep levando em consideração o faturamento global do grupo econômico ao qual ela está vinculada. No caso de grandes empresas, será exigida, ainda, uma declaração de que o seu principal laboratório de pesquisa, na área específica do projeto a ser desenvolvido, está localizado no Brasil.

Além do enquadramento do projeto nos temas específicos das seis áreas definidas no edital, a comissão julgadora levará em consideração o grau de inovação da proposta em relação a outras soluções existentes, o impacto no mercado, a importância para a sociedade e a capacidade técnica da equipe envolvida no desenvolvimento do produto, serviço ou processo.

Ainda segundo o edital, 40% dos recursos apoiarão empresas de pequeno porte e 30% do total serão destinados às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Apenas no caso de não haver demanda qualificada nessas regiões, os recursos serão remanejados para apoio aos demais projetos aprovados.

Este é o quarto edital de subvenção lançado pela Finep. Até o momento, já foram disponibilizados nos três últimos editais cerca de R$ 1 bilhão para mais de 500 projetos.

Bloqueio de ligação de telemarketing pode ser feito pela internet

terça-feira, 6 de janeiro de 2009, 18h50 - TI Inside

O governador José Serra regulamentou a Lei 13.226, que cria o Cadastro para Bloqueio do Recebimento de Ligações de Telemarketing no estado de São Paulo. O decreto foi divulgado no Diário Oficial do estado no dia 31 de dezembro. O objetivo da lei é proteger os cidadãos que não desejam receber ligações de empresas de telemarketing ou de estabelecimentos que se utilizem desse serviço. Ela beneficia usuários de telefonia fixa e celular, com DDD do estado de São Paulo, independentemente da localização da empresa. "Se o número do telefone do consumidor é do estado de São Paulo, ele estará protegido. Não importa se a empresa que fez a ligação seja de outro estado ou que tenha feito um interurbano", explica o diretor-executivo da Fundação Procon-SP, Roberto Pfeiffer.

Para fazer parte do Cadastro Estadual para Bloqueio do Recebimento de Ligações de Telemarketing será necessário que o titular da linha faça a solicitação formal junto ao Procon-SP. Isso poderá ser feito por meio de um formulário que será disponibilizado no site (www.procon.sp.gov.br) ou pessoalmente, nos postos do Poupatempo.

Será necessário fornecer nome ou razão social (no caso de empresa privada), número do RG ou inscrição estadual, número do CPF ou CNPJ, endereço, CEP, telefone a ser cadastrado e e-mail (quando houver). Após o registro dos dados, o consumidor receberá uma senha para consulta e eventuais alterações do cadastro. O decreto estipula um prazo de 90 dias para que o Procon-SP esteja apto a receber as solicitações.

A lei determina que o consumidor passará a ter as ligações de telemarketing "bloqueadas" a partir do trigésimo dia de ingresso no cadastro. O usuário poderá solicitar a qualquer momento sua exclusão ou inclusão. Os fornecedores e as empresas de telemarketing deverão se cadastrar para poder consultar a lista de inscritos. Terão acesso apenas ao número do telefone – os outros dados serão mantidos sob sigilo.

O consumidor poderá manter o bloqueio às ligações gerais, mas autorizar receber o contato de determinadas empresas, à sua escolha. Para tanto, deverá preencher autorização por escrito e com prazo determinado, conforme modelo a ser definido pelo Procon-SP. Segundo o decreto, cabe à empresa "custodiar o documento durante sua vigência".

Denúncia

O titular da linha que aderir ao cadastro e, mesmo assim, receber uma ligação de telemarketing poderá comunicar o fato ao Procon-SP, no prazo de trinta dias. A empresa que não respeitar o cadastro estará sujeita às sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor. A lei não se aplica às entidades filantrópicas que utilizem telemarketing para angariar recursos próprios.