segunda-feira, 30 de março de 2009

Práticas de sustentabilidade podem aumentar demanda por software de gerenciamento

Bangalore - Greenpeace diz que softwares vão ajudar no gerenciamento da distribuição de eletricidade de fontes sustentáveis como o sol e o vento.

Por IDG News Service/Índia

27 de março de 2009 - 15h08

Conforme os países restruturam seus setores de eletricidade para incluir mais fontes renováveis de energia, a demanda por softwares de gerenciamento terá um grande crescimento, disse um porta-voz do Greenpeace.

No ano passado o Greenpeace divulgou um projeto chamado "Energy [R]evolution", que prevê a redução da emissão de carbono na atmosfera em 50% até 2050 por meio do uso de fontes renováveis de energia - como o vento ou o sol.

Porém, Sven Teske, diretor da campanha pela energia renovável do Greenpeace, declarou nesta sexta-feira (27/03) que uma nuvem se movendo sobre uma cidade, por exemplo, poderia reduzir a produção de energia solar em alguns lugares da rede enquanto aumenta em outros lugares. Isso exigiria um software para gerenciar a distribuição equilibrada.

A restruturação global do setor de eletricidade exigirá um investimento de 14,7 trilhões de dólares até 2030, de acordo com a instituição. Teske não deu uma estimativa de quanto desse número pode ser investido em softwares.

A instituição aponta que, além de fornecer os sistemas para as redes elétricas, as companhias de tecnologia podem também ajudar o ambiente ao desenvolver equipamentos com maior eficiência de energia.

Teske afirma que, em países industrializados, a única razão pela qual a demanda por eletricidade ainda aumenta é por causa da necessidade de rodar a infraestrutura de tecnologia da informação, como servidores. "Gostaríamos de ter as empresas de tecnologia como aliadas", completou Teske.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Gartner: empresas não estão investindo na gestão das emissões de carbono

São Paulo - Pesquisa realizada pelo instituto mostra que a questão ainda não afeta o planejamento de boa parte das companhias no mundo todo.

Por Redação do COMPUTERWORLD

25 de março de 2009 - 14h35

Grande parte dos profissionais responsáveis por projetos de TI verde, segundo o Gartner, não sabem se suas empresas estão preparadas para gerir as emissões de carbono que elas provocam.

Uma pesquisa realizada pelo instituto mostra que 45,7% dos participantes afirmaram que a gestão das emissões não está influenciando nas decisões estratégicas das empresas onde trabalham para os próximos dois anos.

O estudo aponta também que 36% dos entrevistados não conseguiram afirmar se a questão está influenciando suas companhias. Apenas 18,3% dos participantes disseram que o controle das emissões está na pauta das corporações no momento.

O resultado da análise, de acordo com o Gartner, indica que, na maioria dos países, o porcentual de organizações preocupadas com a emissão de carbono vai além daquelas que são obrigadas por lei. Entretanto, o instituto aconselha aos gerentes de TI iniciarem o mais rápido possível a construção de processos e sistemas para poderem se beneficiar, no futuro, do mercado de créditos de carbono.

Segundo Simon Mingay, vice-presidente de pesquisas do instituto, ao mesmo tempo em que o número de empresas usando sistemas de monitoramento das emissões de carbono excede o de companhias obrigadas por lei, considerando que essa gestão será uma obrigatoriedade no futuro, o número de organizações preparadas é baixo.

Médias e grandes companhias, de acordo com Mingay, deveriam estar construindo sistemas de informações sobre as emissões de carbono. Isso porque, tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento, a pressão para que as cadeias produtivas sejam transparentes em relação a essas emissões virá cedo ou tarde.

Entre as nações pesquisadas, o Reino Unido e a França tiveram alguns dos menor índices de empresas se preparando: 7,9% e 10,5%, respectivamente. China e Índia, por exemplo, apresentaram percentuais acima de 20%. A situação britânica é surpreendente, uma vez que em 2010 entra em vigor uma legislação sobre a emissão de carbono (Carbon Reduction Commitment) que deve afetar cerca de 5 mil organizações.