terça-feira, 9 de dezembro de 2008, 11h38 - TI Inside
O governo federal economizou R$ 30 milhões neste ano com não pagamento de licenças devido ao uso de softwares livres. "Podemos afirmar isso sem medo de errar. Só com correio eletrônico, foram R$ 10 milhões de economia. Com banco de dados, mais R$ 15 milhões poupados", afirmou Marcos Mazoni, presidente do Serpro, que processa os principais programas de informática do governo e a arrecadação da Receita Federal, nesta segunda-feira, 8, no Free Software – Congresso Internacional de Software Livre para o Setor Público, que acontece até esta terça-feira, 9, no Rio de Janeiro.
Segundo Mazoni, nas casas lotéricas, onde softwares livres foram instalados desde 2007, se for considerado que a licença para cada máquina custaria cerca de R$ 1 mil por ano, a Caixa Econômica obteve R$ 24 milhões de economia entre o ano passado e este ano. "Como a cada ano a renovação de licenças custaria a mesma coisa, essa será uma economia anual", completou.
Para conhecer melhor a situação na prática, o Serpro está coordenando um levantamento sobre a utilização de software livre nos órgãos federais. Prevista inicialmente para ser concluída no fim de novembro, a finalização da pesquisa foi adiada em cerca de três semanas para que houvesse tempo de todos os órgãos enviarem informações completas. "Até o fim do ano teremos os dados fechados", afirma Mazoni, lembrando que os dados anteriores são de dois anos atrás e, por isso, defasados.
Em 2003, o presidente Luís Inácio Lula da Silva estabeleceu a diretriz de adoção de softwares livres no governo sempre que possível. E a concretização dessa diretriz vem sendo conduzida pelo Comitê de Implantação do Software Livre no Governo Federal, coordenado por Mazoni.
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