quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Desafios em busca de um algo a mais

Hoje vivemos desafios em busca de um algo a mais. Para nossos governantes esses desafios encontram-se na erradicação do analfabetismo, na melhoria da qualidade de educação, na redução dos impactos ambientais, dos conflitos sociais e da violência, na redução da pobreza e da miséria, dentre outras.

tal, dos conflitos sociais e da violência, na redução da pobreza, da miséria e da exclusão, dentre outras.

As intervenções políticas para enfrentar esses desafios devem ter em conta a diversidade de nossa população e a dimensão de nosso país.

Grande parcela da população brasileira reside em localidades sem as mínimas condições para oferecer uma boa qualidade de vida ao cidadão. Questões de falta de acesso a saneamento, de poluição de lagoas e rios, de excesso de lixo sem tratamento, de elevado número de doenças e de mortalidade infantil devido à falta de higiene agravarão a situação das cidades. Os recursos financeiros públicos aplicados na reparação e no combate desses problemas são muito superiores aos recursos que podem ser segregados para a prevenção. A prevenção se faz por meio de políticas públicas sustentáveis, coerentes e eficazes, de modo a atender o anseio da sociedade.

Acredito que a sustentabilidade ambiental deveria fazer parte de todas as políticas públicas. Se formos analisar friamente, a maioria das leis, diretrizes e outras normas geram ações interferem no meio ambiente.

Por exemplo, uma política pública para erradicar a extrema pobreza e a fome, um dos objetivos do milênio da ONU, tem plena correlação com o meio ambiente. O homem precisa de alimento para sobreviver e para combater a fome o governo tem que intensificar projetos direcionados a agricultura, pecuária e pesca. Contudo, uma pesca indiscriminada ou a “queimada” para beneficiar as lavouras causam severos impactos ambientais. A má gestão da água é outro tema que precisa ser combatido. O difícil acesso das comunidades carentes a água enfraquece as perspectivas de vida de qualquer cidadão. O que mais faltará? – pensará ele.

Os ecossistemas e os recursos naturais que já são limitados tornam-se cada vez mais reduzidos impossibilitando o seu uso pelas futuras gerações. Não se pode deixar, pela tese de combater a fome, que uma comunidade destrua uma floresta e todo o seu ecossistema. Ao contrário, os governos federais, estaduais e municipais deveriam prover serviços ambientais que orientem a população das comunidades carentes e transformá-los em multiplicadores do conhecimento e da prática do desenvolvimento sustentável.

A melhor esperança é atuarmos junto aos governantes de modo a que sejam estabelecidas prioridades no combate aos desafios que nos cercam e que sejam intensificadas políticas públicas sustentáveis de forma a assegurar o bem estar da população.

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